domingo, 30 de março de 2014

Empecilhos

A semana passada não foi muito produtiva.Me senti muito cansada, a bacteria do carro arriou, fui ao banco sem conseguir mandar o dinheiro, não consegui falar com a professor Vanessa. Mas a defesa foi um momento bom de aprendizado.
Preciso recuperar o tempo essa semana .

quinta-feira, 27 de março de 2014

Amadurecendo

Impressionante perceber como as relações de  disputa de poder se repetem em diferente ambientes. Talvez porque estamos falando de seres humanos que buscam por aceitação e auto-afirmação.Saí de um ambiente de trabalho onde as relações de disputa de poder se constituam de forma bem acirrada. E eu estava de um lado procurando defender aquilo que acreditava como certo e tinha adversários claros que não concordavam comigo. Foi um grande aprendizado e do qual não me arrependo de ter defendido aberta e claramente minha visão de mundo e da profissão. Entretanto, sinto que agora não quero ficar disputando poder com ninguém no mestrado. Fiquei sabendo de atitudes e presenciei cenas que mostram certos valores e comportamentos que não condizem ao meio acadêmico no nível do mestrado. Mas , enfim, estamos falando de seres humanos! Só que eu não pretendo ficar gastando energia à toa e nem ficar comprando briga dos outros. O melhor a fazer é procurar me aliar com pessoas com as quais eu me afino e ignorar quem eu sei que não me acrescentam em nada. Será que estou crescendo? Afinal estou em meio a adultos que deveriam agir como tal.

terça-feira, 25 de março de 2014

Revival

Hoje tive um momento revival: comi no bandeijão depois de muito anos! Me lembro de uma vez que comi um frango no bandeijão que eu sabia que me faria mal.Dito e feito! Foi só chegar em casa para chamar o Raul! A comida estava  boa: arroz, feijão. abóbora, tabule e isca de carne. Fidel e Gabriel me fizeram companhia. Depois fiz a leitura de textos. Mas estava muito sonolenta e resolve voltar para casa mais cedo.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Encontros

Sai de casa com uma chuva intensa e, depois de ficar mais de uma hora no trânsito fiquei me perguntando se não era melhor ter ficado em casa. Mas sei que ficaria distraída e minha mãe daria um jeito de me pedir para ficar com meu sobrinho. Nada de distrações!
Fui para a sala do PGLA no subsolo e encontrei o Gabriel. Engraçado como tivemos uma conversa interessante sobre política, ditadura, educação e intervenção militar. Quem olha para aquele baiano nem sempre tem consciência do seu potencial e inteligência. Leu o seu artigo que escreveu em um blog e fiquei deliciada com seu texto coerente e vocabulário rico. Queria poder escrever assim! Mas é um cara muito tranquilo. Fidel também é uma graça! Vem de El Salvador e tem um português impecável. Entretanto, tive uma experiência  no mínimo estranha: um aluno africano pediu para usar a sala e interrompeu uma conversa minha com Fidel demonstrando muita agressividade. Não consegui entender todos os seus argumentos. Ficou , de algum modo, me acusando de imparcialidade e preconceito. Fiquei cismada, mas depois parei para pensar no desequilíbrio dele.Procurei ignorá-lo e continuar a conversa com o Fidel. Quando sai, o carro não pegou. Tinha esquecido de desligar o farolete pela manhã. Ainda bem que o meu Salvador: meu primo André veio me resgatar e me ajudar. Saldo positivo do dia: consegui ler os textos de Metolodologia , falar com o Fidel sobre o texto de Abordagem e descobrir onde a professora Vanessa da aula. Minha corte com ela precisa mudar!

domingo, 23 de março de 2014

Me organizando


 
Agora estou em uma fase de organização. Criei um espaço para poder estudar em casa com mesa, luminária, impressora, e um quadro de cortiça onde coloquei calendários mensais para poder me orzanizar melhor. Espero que o esquema me ajude a me manter focada  e conseguir cumprir com os prazos. Na quinta o professor esteve ausente mas a aula prosseguiu com a discussão em grupos que foi muito interessante. Como tem gente que gosta de se achar melhor do que a gente! ( mas deixa para lá). À tarde consegui terminar de ler algumas das dissertações que tinha começado na segunda e ir ao CCBB para a uma exposição que estava interessada em ver.
Na sexta, fiquei em casa para comprar algumas coisas e arrumar a casa. Tenho procurado manter essa rotina de ir para a UNB e ler de 2a a 5a e deixar a 6a para fazer outras coisas. No fim-de-semana também estou me ocupando da igreja, casa e família. Vamos ver até quando vai dar certo.Preciso descansar também.

quarta-feira, 19 de março de 2014

Desafios

Hoje venci um grade primeiro desafio: dei aula na graduação sem a presença do professor. Como aceitei o estágio docente de forma voluntária e o professor precisou viajar, fiquei na turma para discutir os textos. Na verdade, fui convocada para uma reunião na EAPE para tratar do meu afastamento bem hoje no horário da aula. Pânico total! O que fazer? Enviei e-mail para o professor e uma amiga , a Joana, me salvou. Fiquei com medo do professor achar que sou irresponsável. Mas deu tudo certo. Também fiquei com medo de não dar conta da discussão. Mas a reunião foi só até o intervalo dos alunos e continuei a discussão sem grandes problemas.Gostei da experiência.
 Durante a reunião encontrei um professor conhecido que está no doutorado. Ele me deu uma dica importante: assistir a todas as defesas para aprender com elas o que fazer ou não.

Angústias....

Fico pensando sobre minha pesquisa. Que tipo vai ser, se vai ficar guardada em uma biblioteca pegando poeira ou em um armário escorada em outras tantas...
Será que vou por um caminho de mais reflexão de pesquisa ?ou  procure uma caminho mais prático com propostas de algo que possa ser efetivamente  implementado  em uma sala de aula?
Essa minha necessidade de ser tão comprometida, de não ser inadequada...Essa cobrança interior..
Alguém disse algo interessante sobre o mestrado: a dissertação não precisa ser perfeita. O mestrado é só um rito de passage. O importante é o que você faz com ele. Isso tem algo de verdade. São tantas dissertações produzidas e quantas realmente chegam onde interessa: na sala de aula. Como disse nosso coordenador: muito pensam que esse vai ser o trabalho da vida. Mas não deve ser algo bom? Eficiente e que contribua? Ou só uma forma de se tornar pesquisador e refletir?

segunda-feira, 17 de março de 2014

Começando os trabalhos....

Depois de um fim-de-semana repleto de angústia de como começar, resolvi ir para a UNB  para poder ler e pesquisar. Logo ao chegar na biblioteca, encontro a mesma fechada  por conta da greve dos funcionários( alguma novidade?). Resolvi então ir para a pequena biblioteca da Linguística Aplicada.Consegui ter acesso à algumas dissertações e me dediquei a leitura das mesmas. Aproveitei para já anotar bibliografia que pode me ajudar. Foi um dia produtivo. Amanhã tem mais...

Observações...

O segundo dia de aula foi bom.Mais leitura,muitas atividades para fazer. Novos colegas...
Mais desafios. Depois tivemos um colóquio sobre motivação. Interessante observer certas atitudes de colegas que entraram junto com você no programa e já se acham sumidades a ponto de te ignorar porque se achar melhor do que você.... Como assim? 
Percebo os tipos de relações que se estabelecem e sei que o meio acadêmico pode ser muito competitivo. Contudo, nosso coordenador foi claro que deveríamos buscar o cooperação mais do que a competição na nossa primeira reunião.Gostei dele destacar que nossas interações com os colegas poderiam ser muito mais ricas do que as próprias aulas e lá vem alguém com um rei na barriga. Não quero me tornar mestre para poder me achar melhor do que ninguém. Não gosto de bajulação, de manipulação. Vou ter que aprender a lidar com o ego alheio e cuidar muito do meu.

Primeiro dia de aula

Acordei animada no meu primeiro dia de aula.Acordei cedo e coloquei uma roupa bacana. Me sentia bem e tranquila em saber que tinha conseguido meu afastamento remunerado na Secretaria de Educação. O resultado saiu dia 07 de março. Assim, ainda deu aulas por um mês antes de ser liberada. Estava ansiosa para saber se poderia me dedicar  tempo integral ao mestrado. Trabalhar e estudar tinha se mostrado muito cansativo no ano anterior.
Foi bom reencontrar colegas com os quais tive bons momentos quando era aluna especial.Dalila já tinha sido minha colega de profissão. Fidel e Joana se mostraram pessoas muito dedicadas e parceiras.
Tivemos uma reunião com o coordenador do curso que me deixou supe ansiosa. Quando ele mencionou que não havíamos recebido um prêmio e que custávamos cerca de R$400.000,00 aos cofres públicos, me dei conta do tamanho da responsabilidade.
Tanta leitura, prazos apertados, validação ( como assim???), escolha de orientador, publicação de artigo, ter que defender até a final de 2015( achei que a defesa poderia ser feita no início de 2016) me  fizeram questionar se eu estou habilitada para fazer o mestrado.
Eu já tenho que ler para me embasar. Mas e se eu escolher os autores errados?  Por onde comecar? Será que o meu orientador vai poder me ajudar? Qual a melhor metodologia?
Passei o final de semana muito angustiada.Fiquei querendo já estar com a dissertação pronta, na mão e pular todo o processo.
Ainda tive a brilhante idéia de me voluntariar para o estágio docente com o professor de Abordagem em uma disciplina na graduação. Foi meio inesperado e fiquei me perguntando se era a coisa certa a fazer. Mas a aula foi muito boa e vi que posso aprender muito com a experiência.Mas já vou ter que ficar sozinha com a turma na quarta que vem pois o professor vai viajar.Para completar, fui convocada pela EAPE para uma reunião sobre o meu afastamento bem no dia e no horário da aula. Quase morri ao pensar que o professor me acharia uma picareta. Ainda bem que a Joana vai ficar com os alunos até eu chegar.


O início de tudo....

 
Resolvi criar esse blog na tentativa registrar minha caminhada como aluna de mestrado no programa de Linguística Aplicada na UNB.Gostaria de registar impressões, aprendizados e ter a oportunidade de refletir sobre a experiência que creio vá ser muito enriquecedora.
Tudo começou com a minha decisão de me tornar uma aluna especial no programa no início do ano passado (2013).Queria crescer profissionalmente. Na verdade, sentia que já não cabia mais no contexto de trabalho tendo trabalhado  há mais de 13 anos com projetos colaborativos em meio eletrônico e ter viajado para os Estados Unidos por 5 meses em um aprendizado maravilhoso com pessoas de outros países. Precisava de algo mais...
Antes de me inscrever, peguei informações com uma colega de trabalho que tinha acabado de ingressar. Cursei a disciplina "Seminários de Pesquisa" com um professor, que para minha surpresa, tinha sido colega na graduação em tradução e que tinha me incentivado a fazer mestrado já naquela época. Mas não achava que tinha maturidade para um mestrado então. Agora me sinto mais madura, com mais bagagem professional para poder construir algo que possa trazer algum benefício.
No segundo semestre de 2013, cursei  " Aquisição de Linguagem" e aprendi muito. Ter a chance de cursar dois semestres como aluna especial me ajudou , e muito, a me preparar para a seleção pois me fez ver o que eu realmente queria pesquisar, discutir com pessoas que pensam como eu e me deixar por dentro da literatura atual na area.
Foi realmente difícil trabalhar 40 horas, ser aluna especial, mudar de residência e me preparar para a seleção. Tive que morar em uma casa de 3 andares sozinha por algumas semanas para poder me preparar e escrever um projeto em pouco tempo.
A seleção foi bem difícil. Já no primeiro dia de provas fiquei ansiosa com algumas colegas que ficavam citando autores e datas. Quando pegamos a prova de conhecimento específico da area, quase morri ao ler que deveríamos falar sobre o nosso projeto. Como assim? Eu me lembrava de tudo, mas o projeto tinha ficado lá longe. Paralizei por alguns minutos, mas consegui escrever.
A prova em inglês foi bem tranquila depois do susto .
Já a entrevista foi muito estressante com colegas saindo da sala com ar de derrota. Entrei ali pensando que seria massacrada. Mas não foi assim. Passei em quinto lugar e cá estou...