segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Será que vou dar conta?

Meu Pai Eterno! Quanta coisa para ler!!!!! Será que vou dar conta? O professor disse que sim. Que estou bem motivada. Mas um aritgo puxa outro, tenho os livros para ler. E cada dia mais me pergunto se realmente vou dar conta!

Deslanchando

Meu trabalho de campo  parece que , enfim, desalanchou. A professora agora está bem mais engajada e participative. Já o professor, sinto que ele ainda resiste. Mas as coisas estão caminhando. Estou fazendo minha leituras. Encontrei com o professor, ele quase morreu do curacao quando disse que já tinha feito o questionário. Me questionou sobre a pesquisa-ção. Mas vamos em frente.

domingo, 17 de agosto de 2014

Melhorando...

Tava tão incomodada com a atitude da minha participante de pesquisa. Ela não estava se envolvendo com o projeto do jeito que eu esperava. Mas depois pensei que essa resistência era parte da minha pesquisa. Agora, conversamos melhor e parece que entendi que ela está acostumada a receber tudo pronto e seguir as regras.Parece que ela entendeu melhor a proposta.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Zen

Depois de quase ter uma estafa mental por conta do capítulo metodológico e do projeto, meu homeopata me sugeriu comprar um fonte de água, um cristal e colocar música tranquila. Parece que tem funcionado. Tentei música clássica, mas parece que o stress do projeto fez com que a música clássica me deixasse mais ansiosa. Agora estou ouvindo música para relaxar.

Desafios

Estou um pouco preocupada com o trabalho de campo. Primeiro o volume de dados para compilar. Os diários de pesquisa ficaram um pouco atrasados por conta de ter que terminar o projeto. Agora estou tendo que por em dia. E isso é chato porque acaba-se esquecendo o que aconteceu no dia. O melhor é fazer no dia. Depois sinto que a Thais ficou um pouco ressabiada quando falei sobre o que vi na aula dela.

Metáforas....

Fui a uma defesa de dissertação e fiquei pensando na minha. Queria achar algo bem significativo que simbolizasse um circulo, construído e que fosse colaborativo. Pensei em um kusudama, mas tenho que conversar com meu orientador para ver se ele topa.Também tenho que ver porque o kusudama é feito por um único origamista.Quanca queria algo para poder converser com o meu leitor, alinhavar o texto. Já tenho dois professors em mente para a banca que acho que vão topar a idéia. Vamos ver o que o sensei acha.

Pegando o touro com os dentes

Expressão que um colega usou e que sei o quão válida ela é. Passei um sufoco com o projeto. Mal terminei o semester e viajei para a Argentina. Quando voltei tive que fazer o capítulo metodológico e o projeto.Quanta correria e cansaço. Vi que vou ter que já ler e ir escrevendo para não ficar louca. Preciso descobrir uma rotina para leitura constante e escrita.Pois sei que vou escrever e reescrever várias vezes. E o tanto de artigos e o livros para ler! Nem sei se vou dar conta, mas preciso seguir adiante. E  o melhor  é começar o mais rápido possível para fazer algo bom.

domingo, 27 de julho de 2014

Terceiro dia em campo

Assisti às aulas do Fabio. Ele não se preocupa muito com sua linguagem. Fala muitas gírias  em sala. Mas foi bom estar lá.

Desistência

Fabiana, a professora de francês, me mandou mensagem que iria trabalhar em outra escola e que não poderia fazer o projeto comigo. Sei que ela ficou um pouco assustada com o fato de eu assistir a algumas aulas delas. Ela nem poderia trabalhar em outra escola tendo 40 horas. Mas eu agradeci. Primeiro obstáculo mas que serve de insumo para minha pesquisa

terça-feira, 22 de julho de 2014

Segundo dia em campo

Apresento-lhes meus mais novos intrumentos de trabalho: o diário de notas de campo e o gravador de audio. Os dois tem sido bons companheiros.

O audio da gravação está bom e claro. E tenho feio bastante notas. O segundo dia foi bom. Vi algumas mudanças na prática da professora, o que demonstra que ela está atenta. E fiquei me perguntando queal turma seria melhor para se trabalhar o projeto: uma com mais nível ou uma com mais dificuldade. Pela minha perspectiva, seria uma turma com melhor nível. Mas e pela pesquisa? Não seria melhor uma turma com problemas para vermos se o projeto pode ajudá-la? As turmas de hoje me pareceram mais participativas.Lendo um artigo sugerido pelo meu orientador, percebi que deveria também produzir um diário de pesquisa e não somente notas de campo.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Primeiro dia em campo

Hoje foi meu primeiro dia em campo. Estava ansiosa de voltar à escolar. Como seria recebida?Como a professora e os alunos se comportariam? E como eu deveria me comportar? Bem que na aula de metodologia , fomos alertados de que não há como prever. Fiquei lá calada, mas doida para intervir de vez em quando. Fiquei firme e forte. Mas senti falta de estar na sala, no commando. Vi duas ex-alunas e fiquei bem orgulhosa do ingles delas. Mas não podia dizer nada. Essa primeira etapa é observação não-participante. As gravações ficaram boas. Anotei bastante. Foi o primeiro dia de aula das turmas neste semester.
Senti que minha presença não incomodou os alunos nem a professora. O gravador também parece que passou despercebido.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Entrada em campo

Hoje foi meu primeiro momento da minha entrada em campo. Depois de muitas leituras, fui à escola onde trabalhei até o afastamento e comecei minhas conversas: primeiro com a direção que se mostrou acolhedora e com duas professoras expliquei um pouco sobre minha pesquisa. Até então tudo bem. Na semana que vem começo as observações.
É claro que estou precupada com algumas questões. O fato de fazer pesquisa-ção pode interferir na subjetividade? O fato de ter trabalhado lá e as pessoas me conhecerem e ter desenvolvido projetos pode interferir? Como proceder?  Como registrar?  Qual  o limite para o distanciamento? Qual minha postura: colega ou pesquisadora? Até que ponto  posso intervir?

O primeiro semestre oficial

Esse foi o primeiro semestre official. Tinha feito duas disciplinas no ano passado como aluna especial e digo que foram muito úteis pois me ajudaram com as leituras, a literatura, os professores que participariam da banca.
Agora fiz duas discplinas: abordagem e metodologia. Aprendi muito. Li muito. Produzi um artigo e o esboço do capítulo metodológico, fui monitora. Aprendi a escolher parceiros,defini meu orientador, a perceber certas situações inerentes ao mundo acadêmico e às pessoas que o compõe. A monitoria também foi uma grande experiência de aprendizado. As discussões com os colegas na sala do PGLA também foram muito ricas. Estou gostando bastante do momento e agora aguardo as notas.

Os parceiros certos

Fazer trabalho com outros colegas também tem sido um grande aprendizado.Saber escolher os parceiros certos  requer cuidado. Ainda bem que tive bons parceiros e , sobretudo, com o Fidel. Escrevemos um artigo sobre o José de Anchieta que foi uma experiência muito boa.Mas o coitado teve um aprendizado bem ruim com uma outra colega que não o ajudou.
Acho que é bom experimentar trabalhar com diferentes pesssoas, mas também é bom observar bem antes de escolher e , caso você perceba que não vai dar certo, conversar com  a pessoa antes do prazo terminar e dizer que vai fazer sozinho ou encontrar outro parceiro.Deixar claro para o parceiro como é seu ritmo de produção também ajuda muito. Atenção e honestidade são as dicas.

Ler e escrever

Sei que faz tempo que não posto nada aqui, mas brinquei ontem no Facebook que minha se resume basicamente a dois verbos: ler e escrever.
Isso foi o que fiz nos últimos dias tentando terminar o esboço do capítulo metodológico para hoje. Ainda bem que consegui. Mas confesso que preciso ser mais organizada. Depois fico sofrendo tendo que achar as coisas, tentando fazer sentido e me bate o desespero e o desânimo.
Então algumas lições básicas para aprender:

- Não procrastinar ( deixar para o último minuto)
- Não ler e somente marcar.É preciso organizar as anotações de modo que façam sentido e depois fique fácil de achar sem ter que ficar lendo tudo de novo.
- Manter o ritmo da leitura
- Começar a fazer para ontem e encarar o touro de frente o quanto antes

Nossa! Ainda tenho tanto para ler!

sábado, 24 de maio de 2014

Curtindo o momento

Apesar de todos os pequenos embates, tenho curtido bastante esse momento do mestrado. Novos amigos, conversas interessantes, novos assuntos, nova rotina.
Gosto de converser com o Gabriel e o Fidel. Gosto de estudar com a Joana. Repartir, compartilhar conhecimento, aprender.

A escolha do orientador: a saga

Foi um pouco demorado mas hoje posso dizer que tenho um orientador. Por coincidência, ou não, acabei escolhendo um japonês para ser meu orientador: Yuki Mukai. Parece um bibelot. Mas já tem dois Pós-doc. Já tive boas experiências com orientais antes. Minha primeira conversa com ele foi bem engraçada. Vi aquele homem magro, de aparência frágil. Mas quando ele abriu aquele tablet dele e eu vi todos os sublinhados e pontos de interrogação, a cadeira começou a ficar pequena. Fiquei bem assustada com o rigor dele, mas depois de refletir bastante vi que precisava de alguém com a seriedade dele para poder me focar na minha pesquisa.Um dos aspectos muito positivos é que ele não tentou, em momento algum, tentar mudar a minha pesquisa. Isso me chamou bastante a atenção.
Outra coisa boa foi converser com colegas para pegar opiniões. Arleane me ajudou bastante ao me perguntar que tipo de perfil eu tinha: se gostava de ficar mais livre ou de alguém para me acompanhar. Também me alertou para o fato de que professores "estrelas" são bem mais impacientes e esperam que você já saiba de tudo. Queria alguém para poder me ajudar a construir minha pesquisa.E sei que tenho a tendência para me dispersar muito.Preciso de datas, limites.
Já tava me sentindo orfã : todo mundo tinha orientador,menos eu. E depois de conversar e conversar, fiquei com medo de ser escolhida. Algumas outras coisas aconteceram que me mostraram que fiz a escolha correta. Espero que possa ser uma parceria muito proveitosa.

sábado, 19 de abril de 2014

Aprendendo...

Essa experiência toda do mestrado tem me feito aprender várias coisas: a ouvir mais, a respeitar autoridade, a ter paciência, a ter que me organizar , a escolher bem as parcerias.

Fiz um pequeno experimento e acho que deu certo. Também assisti a uma defesa na qual vi tudo o que não deve ser feito: a não escolher bem seu orientador, a  querer abraçar o mundo, a não se preparar para apresentar,  ler slides.

Também fiquei chateada com um e-mail de uma professor dizendo que não sabe se quer ser minha orientadora bem quando achei que já tinha achado minha orientadora. Mas talvez isso seja para melhor ( assim espero!)

domingo, 13 de abril de 2014

Conversas

Semana passada pude conversar tanto com a professora Vanessa quanto com a professora Mariana. Visões diferentes. Mas confesso que gostei mais da proposta da primeira. Professora Mariana me propos algo mais voltado para o letramento, mais filosófico.
Na sexta, assisti à defesa do Eduardo e fiquei , de novo, me questionando sobre se seria capaz de fazer algo tão bom. Foi bom ter conversado com a professora Maria Luisa sobre competência comunicativa.

terça-feira, 8 de abril de 2014

Definindo os rumos

Hoje tive duas conversas importantes que me fizeram abrir um pouco a mente. Uma delas foi com uma professora que poderá ser minha orientadora.Gostei dos apontamentos e contribuições dela. Me fez perguntas interessantes e importantes e também me deu dicas muito valiosas como procurar escrever nas disciplinas já pensando na minha linha de pesquisa para que eu possa ir me especializando e talvez aproveitar para minha dissertação. Gostei da sua clareza e também do fato de ela me deixar livre para conversar com outra professora.Não tenotu me impor sua linha de pesquisa e me demonstrou interesse no meu tópico. As coisas estão caminhando.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

O vai e vem

Segunda não foi muito produtiva. Estava me sentindo mal. Contudo, foi interessante assistir à defesa sobre material  de português como segunda língua para surdos. Foi mais como um evento social. A banca chorou ao final( acho que isso não faz parte do protocol). Mas gostei da banca. A professor Sandra é professora de surdos e demonstra amor e comprometimento . Falou da ciração da escolar bilíngue depois de muito anos( o que me lembrou nossa luta no CILT). Maria Luisa arrasou e o professor surdo ,Gláucio me emocionou com sua competência. O aluno foi aprovado com distinção. Será que consigo?Só de passar estou feliz.
Na terça, tirei a tarde para tirar o passaporte e fazer compras. Colocar a vida em dia! Mas passei na UNB para poder pegar a professora no flagra e marcar uma reunião que ficou para quinta.
A quarta foi boa. Mas percebi o ciúme de uma colega só porque falo muito na sala e porque sou monitora de um professor (Pode uma coisa dessas!).Mas resolvi ficar na minha e estudar. O professor me pediu para preparar uma aula à distância. Senti um frio na barriga.
Hoje a aula foi boa.Mas cadê a professora. Me deu um bolo! Começamos bem! Mas ela me mandou e-mail e remarquei. Passei no banco mas nada de conseguir mandar dinheiro para a conferência.

domingo, 30 de março de 2014

Empecilhos

A semana passada não foi muito produtiva.Me senti muito cansada, a bacteria do carro arriou, fui ao banco sem conseguir mandar o dinheiro, não consegui falar com a professor Vanessa. Mas a defesa foi um momento bom de aprendizado.
Preciso recuperar o tempo essa semana .

quinta-feira, 27 de março de 2014

Amadurecendo

Impressionante perceber como as relações de  disputa de poder se repetem em diferente ambientes. Talvez porque estamos falando de seres humanos que buscam por aceitação e auto-afirmação.Saí de um ambiente de trabalho onde as relações de disputa de poder se constituam de forma bem acirrada. E eu estava de um lado procurando defender aquilo que acreditava como certo e tinha adversários claros que não concordavam comigo. Foi um grande aprendizado e do qual não me arrependo de ter defendido aberta e claramente minha visão de mundo e da profissão. Entretanto, sinto que agora não quero ficar disputando poder com ninguém no mestrado. Fiquei sabendo de atitudes e presenciei cenas que mostram certos valores e comportamentos que não condizem ao meio acadêmico no nível do mestrado. Mas , enfim, estamos falando de seres humanos! Só que eu não pretendo ficar gastando energia à toa e nem ficar comprando briga dos outros. O melhor a fazer é procurar me aliar com pessoas com as quais eu me afino e ignorar quem eu sei que não me acrescentam em nada. Será que estou crescendo? Afinal estou em meio a adultos que deveriam agir como tal.

terça-feira, 25 de março de 2014

Revival

Hoje tive um momento revival: comi no bandeijão depois de muito anos! Me lembro de uma vez que comi um frango no bandeijão que eu sabia que me faria mal.Dito e feito! Foi só chegar em casa para chamar o Raul! A comida estava  boa: arroz, feijão. abóbora, tabule e isca de carne. Fidel e Gabriel me fizeram companhia. Depois fiz a leitura de textos. Mas estava muito sonolenta e resolve voltar para casa mais cedo.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Encontros

Sai de casa com uma chuva intensa e, depois de ficar mais de uma hora no trânsito fiquei me perguntando se não era melhor ter ficado em casa. Mas sei que ficaria distraída e minha mãe daria um jeito de me pedir para ficar com meu sobrinho. Nada de distrações!
Fui para a sala do PGLA no subsolo e encontrei o Gabriel. Engraçado como tivemos uma conversa interessante sobre política, ditadura, educação e intervenção militar. Quem olha para aquele baiano nem sempre tem consciência do seu potencial e inteligência. Leu o seu artigo que escreveu em um blog e fiquei deliciada com seu texto coerente e vocabulário rico. Queria poder escrever assim! Mas é um cara muito tranquilo. Fidel também é uma graça! Vem de El Salvador e tem um português impecável. Entretanto, tive uma experiência  no mínimo estranha: um aluno africano pediu para usar a sala e interrompeu uma conversa minha com Fidel demonstrando muita agressividade. Não consegui entender todos os seus argumentos. Ficou , de algum modo, me acusando de imparcialidade e preconceito. Fiquei cismada, mas depois parei para pensar no desequilíbrio dele.Procurei ignorá-lo e continuar a conversa com o Fidel. Quando sai, o carro não pegou. Tinha esquecido de desligar o farolete pela manhã. Ainda bem que o meu Salvador: meu primo André veio me resgatar e me ajudar. Saldo positivo do dia: consegui ler os textos de Metolodologia , falar com o Fidel sobre o texto de Abordagem e descobrir onde a professora Vanessa da aula. Minha corte com ela precisa mudar!

domingo, 23 de março de 2014

Me organizando


 
Agora estou em uma fase de organização. Criei um espaço para poder estudar em casa com mesa, luminária, impressora, e um quadro de cortiça onde coloquei calendários mensais para poder me orzanizar melhor. Espero que o esquema me ajude a me manter focada  e conseguir cumprir com os prazos. Na quinta o professor esteve ausente mas a aula prosseguiu com a discussão em grupos que foi muito interessante. Como tem gente que gosta de se achar melhor do que a gente! ( mas deixa para lá). À tarde consegui terminar de ler algumas das dissertações que tinha começado na segunda e ir ao CCBB para a uma exposição que estava interessada em ver.
Na sexta, fiquei em casa para comprar algumas coisas e arrumar a casa. Tenho procurado manter essa rotina de ir para a UNB e ler de 2a a 5a e deixar a 6a para fazer outras coisas. No fim-de-semana também estou me ocupando da igreja, casa e família. Vamos ver até quando vai dar certo.Preciso descansar também.

quarta-feira, 19 de março de 2014

Desafios

Hoje venci um grade primeiro desafio: dei aula na graduação sem a presença do professor. Como aceitei o estágio docente de forma voluntária e o professor precisou viajar, fiquei na turma para discutir os textos. Na verdade, fui convocada para uma reunião na EAPE para tratar do meu afastamento bem hoje no horário da aula. Pânico total! O que fazer? Enviei e-mail para o professor e uma amiga , a Joana, me salvou. Fiquei com medo do professor achar que sou irresponsável. Mas deu tudo certo. Também fiquei com medo de não dar conta da discussão. Mas a reunião foi só até o intervalo dos alunos e continuei a discussão sem grandes problemas.Gostei da experiência.
 Durante a reunião encontrei um professor conhecido que está no doutorado. Ele me deu uma dica importante: assistir a todas as defesas para aprender com elas o que fazer ou não.

Angústias....

Fico pensando sobre minha pesquisa. Que tipo vai ser, se vai ficar guardada em uma biblioteca pegando poeira ou em um armário escorada em outras tantas...
Será que vou por um caminho de mais reflexão de pesquisa ?ou  procure uma caminho mais prático com propostas de algo que possa ser efetivamente  implementado  em uma sala de aula?
Essa minha necessidade de ser tão comprometida, de não ser inadequada...Essa cobrança interior..
Alguém disse algo interessante sobre o mestrado: a dissertação não precisa ser perfeita. O mestrado é só um rito de passage. O importante é o que você faz com ele. Isso tem algo de verdade. São tantas dissertações produzidas e quantas realmente chegam onde interessa: na sala de aula. Como disse nosso coordenador: muito pensam que esse vai ser o trabalho da vida. Mas não deve ser algo bom? Eficiente e que contribua? Ou só uma forma de se tornar pesquisador e refletir?

segunda-feira, 17 de março de 2014

Começando os trabalhos....

Depois de um fim-de-semana repleto de angústia de como começar, resolvi ir para a UNB  para poder ler e pesquisar. Logo ao chegar na biblioteca, encontro a mesma fechada  por conta da greve dos funcionários( alguma novidade?). Resolvi então ir para a pequena biblioteca da Linguística Aplicada.Consegui ter acesso à algumas dissertações e me dediquei a leitura das mesmas. Aproveitei para já anotar bibliografia que pode me ajudar. Foi um dia produtivo. Amanhã tem mais...

Observações...

O segundo dia de aula foi bom.Mais leitura,muitas atividades para fazer. Novos colegas...
Mais desafios. Depois tivemos um colóquio sobre motivação. Interessante observer certas atitudes de colegas que entraram junto com você no programa e já se acham sumidades a ponto de te ignorar porque se achar melhor do que você.... Como assim? 
Percebo os tipos de relações que se estabelecem e sei que o meio acadêmico pode ser muito competitivo. Contudo, nosso coordenador foi claro que deveríamos buscar o cooperação mais do que a competição na nossa primeira reunião.Gostei dele destacar que nossas interações com os colegas poderiam ser muito mais ricas do que as próprias aulas e lá vem alguém com um rei na barriga. Não quero me tornar mestre para poder me achar melhor do que ninguém. Não gosto de bajulação, de manipulação. Vou ter que aprender a lidar com o ego alheio e cuidar muito do meu.

Primeiro dia de aula

Acordei animada no meu primeiro dia de aula.Acordei cedo e coloquei uma roupa bacana. Me sentia bem e tranquila em saber que tinha conseguido meu afastamento remunerado na Secretaria de Educação. O resultado saiu dia 07 de março. Assim, ainda deu aulas por um mês antes de ser liberada. Estava ansiosa para saber se poderia me dedicar  tempo integral ao mestrado. Trabalhar e estudar tinha se mostrado muito cansativo no ano anterior.
Foi bom reencontrar colegas com os quais tive bons momentos quando era aluna especial.Dalila já tinha sido minha colega de profissão. Fidel e Joana se mostraram pessoas muito dedicadas e parceiras.
Tivemos uma reunião com o coordenador do curso que me deixou supe ansiosa. Quando ele mencionou que não havíamos recebido um prêmio e que custávamos cerca de R$400.000,00 aos cofres públicos, me dei conta do tamanho da responsabilidade.
Tanta leitura, prazos apertados, validação ( como assim???), escolha de orientador, publicação de artigo, ter que defender até a final de 2015( achei que a defesa poderia ser feita no início de 2016) me  fizeram questionar se eu estou habilitada para fazer o mestrado.
Eu já tenho que ler para me embasar. Mas e se eu escolher os autores errados?  Por onde comecar? Será que o meu orientador vai poder me ajudar? Qual a melhor metodologia?
Passei o final de semana muito angustiada.Fiquei querendo já estar com a dissertação pronta, na mão e pular todo o processo.
Ainda tive a brilhante idéia de me voluntariar para o estágio docente com o professor de Abordagem em uma disciplina na graduação. Foi meio inesperado e fiquei me perguntando se era a coisa certa a fazer. Mas a aula foi muito boa e vi que posso aprender muito com a experiência.Mas já vou ter que ficar sozinha com a turma na quarta que vem pois o professor vai viajar.Para completar, fui convocada pela EAPE para uma reunião sobre o meu afastamento bem no dia e no horário da aula. Quase morri ao pensar que o professor me acharia uma picareta. Ainda bem que a Joana vai ficar com os alunos até eu chegar.


O início de tudo....

 
Resolvi criar esse blog na tentativa registrar minha caminhada como aluna de mestrado no programa de Linguística Aplicada na UNB.Gostaria de registar impressões, aprendizados e ter a oportunidade de refletir sobre a experiência que creio vá ser muito enriquecedora.
Tudo começou com a minha decisão de me tornar uma aluna especial no programa no início do ano passado (2013).Queria crescer profissionalmente. Na verdade, sentia que já não cabia mais no contexto de trabalho tendo trabalhado  há mais de 13 anos com projetos colaborativos em meio eletrônico e ter viajado para os Estados Unidos por 5 meses em um aprendizado maravilhoso com pessoas de outros países. Precisava de algo mais...
Antes de me inscrever, peguei informações com uma colega de trabalho que tinha acabado de ingressar. Cursei a disciplina "Seminários de Pesquisa" com um professor, que para minha surpresa, tinha sido colega na graduação em tradução e que tinha me incentivado a fazer mestrado já naquela época. Mas não achava que tinha maturidade para um mestrado então. Agora me sinto mais madura, com mais bagagem professional para poder construir algo que possa trazer algum benefício.
No segundo semestre de 2013, cursei  " Aquisição de Linguagem" e aprendi muito. Ter a chance de cursar dois semestres como aluna especial me ajudou , e muito, a me preparar para a seleção pois me fez ver o que eu realmente queria pesquisar, discutir com pessoas que pensam como eu e me deixar por dentro da literatura atual na area.
Foi realmente difícil trabalhar 40 horas, ser aluna especial, mudar de residência e me preparar para a seleção. Tive que morar em uma casa de 3 andares sozinha por algumas semanas para poder me preparar e escrever um projeto em pouco tempo.
A seleção foi bem difícil. Já no primeiro dia de provas fiquei ansiosa com algumas colegas que ficavam citando autores e datas. Quando pegamos a prova de conhecimento específico da area, quase morri ao ler que deveríamos falar sobre o nosso projeto. Como assim? Eu me lembrava de tudo, mas o projeto tinha ficado lá longe. Paralizei por alguns minutos, mas consegui escrever.
A prova em inglês foi bem tranquila depois do susto .
Já a entrevista foi muito estressante com colegas saindo da sala com ar de derrota. Entrei ali pensando que seria massacrada. Mas não foi assim. Passei em quinto lugar e cá estou...